Winning the Game of Life

Winning The Game of Life

 

À medida que nos vamos consciencializando que o mundo em que vivemos está a passar por uma profunda metamorfose, interrogamo-nos acerca do papel que nos está destinado, neste contexto de surpresas e imprevistos que, constantemente, entram na nossa vida, mudando o seu rumo, inevitavelmente.

Explorar a melhor maneira de jogar o jogo da vida, implica pôr de parte muitas regras do antigo jogo e ativar todo o nosso potencial e genialidade para fazer acontecer!

A aparente escassez de oportunidades leva-nos a baixar, significativamente, as expectativas que temos para o futuro próximo e longínquo. A dúvida, a insegurança, o medo de perdermos o chão que nos habituámos a pisar, podem inibir-nos de avançar e viver de forma construtiva e confiante.

O jogo da vida parece ter mudado as suas regras e, no momento atual, deixámos de saber jogar para ganhar… simplesmente porque o jogo que se nos apresenta é novo e ainda não o conhecemos.

Temos sempre a tendência para voltar ao conhecido e nos colarmos à zona de conforto que ele nos oferece.

Como e qual será o próximo passo? Certamente a ideia que tínhamos de controlar pela logica habitual, terá de ser alterada. O controlo que conseguíamos ter deixa, cada vez mais, de surtir efeito e as nossas mãos parecem ficar vazias. As oportunidades sonhadas para um futuro risonho e promissor escorregam por entre os dedos do nosso controlo e por mais que as queiramos agarrar elas desfazem-se em ar e desvanecem-se no nada …

Perante esta evidência o mais sensato aponta para aceitarmos o que se apresenta, parando o constante conflito interior e baixando, por momentos que seja, as nossas armas de luta contra o que é. Aceitar não significa concordar, mas sim dar espaço para que nesse abrir interno, novas possibilidades possam surgir que se adequem mais à nova realidade. A mente e o coração tornados guerreiros, guardando em si, raiva, medo, indignação e ataque, não só perdem a força e a inteligência, como destroem aquilo que mais amamos e queremos preservar: o nosso bem-estar.

Ainda que este pequeno grande passo nos pareça uma rendição ameaçadora, o que vale a pena perceber é que, neste momento, a reação interna que nos desequilibra e desempodera não é um aliado a favor do restabelecimento do equilíbrio.

Aceitar o que é, não tem a ver com deixar correr tudo e virar a cara para o lado. Significa sim, olhar de frente, assumir o que é, até que o medo se vá e, nesse espaço de tranquilidade, permitir que os muitos recursos que temos, possam aflorar à consciência e mostrar-nos o caminho, a cada momento.

Uma das grandes mais-valias dos momentos por que estamos a passar está na consciência que vamos tendo do quanto dependemos de nós e do grande poder e sabedoria que intrinsecamente temos e que não temos reconhecido, nem honrado, para nos mostrar as soluções.

Quando tudo à nossa volta parece falhar, é tempo de recolher ao nosso tesouro interno e escutar-nos. O poder que demos ao mundo exterior sobre a nossa vida precisa, com urgência, de regressar ao seu pódio natural, dentro de cada ser humano.

A vida é sábia! E todos os seus movimentos correm para nos empoderar, fazer crescer e tomar consciência do imenso potencial que temos e do poder fantástico que é nosso para o realizar!

 

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